Aos
nórdicos, a maçã garantia a
juventude com seus deuses, ao cristianismo, representou a “caixa de pandora”, e
aos gregos esteve envolvida em alguns de seus mais notáveis mitos, tal qual um
dos trabalhos de Hércules, o
também “rejuvenescimento” dos habitantes do Olimpo, e principalmente o “ponto
zero” da discórdia entre três de suas principais deusas, instigadoras da Guerra
de Tróia. Sem me estender muito, há um mesmo poema que é citado tanto no básico
“O Livro de Ouro da Mitologia (Thommas Bulfinch, 360 pags)”, tal qual no denso
“Mitologia Grega Vol. 1 (Junito Brandão, 404 pags). Vale mencionar que o poema,
é usado como forma de alegoria ao mito de Tântalo:
Velho Tema I
Vicente de Carvalho
Só
a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça
a pena de viver, mais nada;
Nem
é mais a existência, resumida,
Que
uma grande esperança malograda.
O
eterno sonho da alma desterrada
Sonho
que a traz ansiosa e embevecida,
É
uma hora feliz, sempre adiada
E
que não chega nunca em toda a vida.
Essa
felicidade que supomos,
Árvore
milagrosa que sonhamos
Toda
arreada de dourados pomos,
Existe,
sim: mas nós não a alcançamos
Porque
está sempre apenas onde a pomos
E
nunca a pomos onde nós estamos.
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