Isso
ai leitor, como deve ter notado (?!), tenho uma incontrolável mania de nunca
fazer uma coisa de cada vez. Não lembro em que parte da vida, coloquei na
cabeça que a genialidade consiste em realizar de forma automática e produtivas
múltiplas tarefas, ganhando tempo em tudo. Tomei até mesmo algumas medidas pra
ganhar tempo, como desativação do Facebook e parar de usar o celular. Mas,
sempre começo leituras e afins, e em 80% dos casos não chego ao fim. O que é
isso? Retardo mental? Frescura? Proposital? Esquecimento? Tédio? [insira aqui mais dez palavras para formar um parágrafo
maior]
...
Hoje
trago dez materiais que estão incompletos. E o senhor (a), se possível, dirá
nos comentários se tal obra vale a pena ou não, se já tiver tido contato com
ela. Vamos lá.
10.CAVALEIRO DE COPAS
É
um daqueles filmes, que parece que só você conhece no mundo, dá até a sensação
de ser um tesouro só seu. Não vi ninguém falando sobre esse filme. Nenhum amigo
da vida física, nenhum blog parceiro, comercial, nada. E se trata do último – e
provável, que filmado e idealizado por vários anos – filme do Terrence Mallick.
Só assisti antes, dele, o pesado “A Árvore da Vida”. Nesse longa atual,
protagonizado pelo Cristian Bale, é narrada a vida vazia de um escritor, que
entre todas realizações sexuais e amorosas, reflete sobre como tudo aquilo lhe
moldou, em meio a câmeras girando (deu até tontura, sem brincadeira), inúmeras
metáforas envolvendo cartas de tarô, e monólogos que a primeira vista não fazem
sentido...
Parada: 25 minutos de projeção.
09.Arqueiro-Verde do Kevin
Smith
Acabei
deixando pra depois, mas o material que eu li era excelente, totalmente fluido,
como um certo Arrow não consegue ser, ótima introdução de novos personagens, e
um Oliver Queen que por mais engraçado que seja, consegue ser bem dramático.
Até a arte do Phil H., que outrora tinha deixado a desejar desenhando na Marvel
Ultimate (lá nas antigas, só quem colecionava a MMHA lembra) funciona com
perfeição nesse tipo de roteiro.
Parada:
edição #07
08.2001 – Uma Odisséia no Espaço (livro)
Parada: Pág. 55
(aproximadamente?)
7. Liga da Justiça – N52
Tinha lido em parte, um arco
aqui, outro lá, até que ano passado resolvi reler da #01 até fechar na #52. E
no meio da “Darkseid War”, acabei achando um tanto enrolado, enfadonho, um
excesso de recordatórios não tão profundos, que poderiam ter sido desenvolvidos
no decorrer dos 40 números anteriores. Ficou a sensação do Johns, querer
“trabalhar mais sério” nas últimas 12 edições, mas ainda assim, ficou um tanto
tropeçado... E não, não achei “um máximo” o “BatDeus”, até porque já passei dos
15 anos, e aceitei a ideia de que mudanças radicais só duram um punhado de
edições até serem desmanchadas.
Parada: edição #46
6. Liga da Justiça “Fase do
Grant Morrison”
Essa é a melhor Liga para
boa parte dos leitores mesmo? Tem conceitos bem interessantes, mas também muita
bizarrice (sem ser no bom sentido) e coisas que devo até reler para entender.
Comecei a ler com curiosidade no arco “Torre de Babel”, sempre tão comentado.
Embora o melhor arco, até a parte que eu li, foi da “viagem pra outra dimensão”
envolvendo o rubi. Talvez eu tenha ficado muito ‘por fora’, por se tratar de
uma outra DC, bem diferente da de hoje, com muitas substituições de
personagens, mudanças de uniformes e... Era os anos 90 (se bem que ta a mesma
coisa hoje..). Tem um arco de duas partes do “Prometeu”, que foi o último lido,
que... O que era aquilo mesmo?!
Parada: Edição #19
5 Monstro do Pântano do
Moore
Procura-se!!! |
Esse daqui, só tenho
elogios. Parei no começo do volume 3 por um motivo bem simples, não tenho, e
não consegui encontrar para comprar o vol. 4. Entretanto, já consegui também o
5 e 6.
Parada: Começo do volume 3.
4 Grant Morrison: Talk With
Gods
Tentei assistir duas vezes,
uma em 2014, outra em 2016, mas nunca chego ao final. Começa a ficar enfadonho,
embora eu goste do Morrison, mesmo que em meio termo. Explico. Não li muitas
obras dele para venerá-lo, porém também não li algum desses “trabalhos
polêmicos dele que estragam a vida das pessoas”. O documentário começa bem
interessante, mostrando os métodos de criação dele, a maneira que lidou com a
fama e riqueza “pós Batman – Asilo Arkham”, além de uma série de participações
de outros artistas, como Jason Aaron e Frank Quitely.
3 OS INVISÍVEIS
Parece que só tem Morrison
na lista... Eu não tentei ler uma, nem duas, mas QUATRO VEZES, e não consegui
fechar o primeiro encadernado até o fim. A primeira vez que li, foi em 2009,
aos 16, em um encadernado na Pixel. A principio foi um choque, já que até
aquele momento, eu era o tipo de fracote que considerava Matrix complexo... Em
comparação, Matrix é uma dose diluída, enquanto Invisíveis é uma dose bem
pura... O primeiro arco é brilhante, a “iniciação de Jack Frost” tem bem mais
camadas que a de Neo no primeiro Matrix, mas depois, a coisa parece que se
perde, com a história da “cabeça roubada de João Batista”, com participações do
Marques de Sade... Comprei depois os da Panini, a partir do 2 ao 5, e os
demais, posso tentar comprar, se eu conseguir vencer um 5º round contra esse
início...
Parada: Aproximadamente na
página 150 do primeiro encadernado.
2 DOUTOR FANTÁSTICO
Laranja Mecânica? Ok.
Odisseia? Ok. Nascido Pra Matar? Ok. Mas esse? Não, não, não, Sr. Bronson...
Tentei assistir três vezes, chego até 1 hora e pouca de projeção, mas não
consigo chegar ao fim. Não se trata do filme ser em preto e branco (Touro
Indomável que o diga!), nem mesmo antigo, o filme é forçado mesmo, não sei se
propositalmente, acredito que sim. Ri de algumas piadas, entendo que a meta da
película era zombar mesmo, de toda a paranóia envolvendo a Guerra Fria, mas a caricatura
chega a ser tão exagerada, que perde a graça. Em Laranja Mecânica ( e sei que
foi com muitos anos depois, com mais investimento e numa fase mais madura dele)
o Estado é ironizado, e virado ao avesso, em várias de suas estruturas,
consegue ser cruel, engraçado, e dolorosamente dramático, mas não aqui,
infelizmente.
Parada: 60 e poucos minutos
de projeção.
1 UMA LINDA MULHER
Opa! Como assim? Que saída
de clima é essa? Pois tentei assistir esse “grande filme apaixonante que marcou
época”, ainda quando tava em namoro com a minha atual esposa, e não deu. Acho
que ainda devo ter passado de uma hora de projeção. Não sou tão mal assim, de
vez em quando eu assistia algum desses filmes de “romance”, um que acho
excelente, é o “Fantasma da Ópera” (do Joel Schumacher, quem diria...), porém
esse, pareceu-me totalmente avesso a lógica. “Ah, mas o amor não tem lógica”.
Parada: 40 e poucos minutos
de projeção.
Acho que é isso...
2 Comentários
Vou ser sincero... na minha opinião dai pra mim só o arqueiro verde merece ser terminado 😂😂😂😂
ResponderExcluirNão li nenhuma dessas sugestões que você citou, vou procurar pra tirar minhas conclusões. Agora, não acho que Uma Linda Mulher precisaria de um final diferente, acho tão bom do jeito que é...
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