Iria
fazer um post chamado “Ozymandias só
segundas e sextas”, mas iria só enrolar. Basicamente, ele iria falar sobre
péssimos desempenhos no xadrez e menos tempo gasto aqui, algo assim. Porém,
fazendo mais positivo, eis que faço um Pack com 140 músicas “misturadas”, ao
melhor estilo “20 Sons Imersivos”.
Só que essa seleção, representa um pouco do que eu ouço, não estranhe baixar e
ao reproduzir, ver diferentes estilos e épocas, em uma sincronia assustadora.
Percebi que a música se tornou um “hobby” que invisto mais tempo do que gibis,
nos últimos anos. Vale dizer, que boa parte dessas canções, tocam em filmes e
séries até conhecidos, despertaram a minha curiosidade de “que música é essa?”
e o resto, nos já conhecemos. A verdade, é que eu sempre estou disposto a ir
nessa “arqueologia sonora”. É enriquecedor, quando eu paro para ir na “arvore genealógica”
de uma banda ou cantor. Não fico muito satisfeito em só ouvir o som, quero
buscar o que e quem o inspirou, levando à aquele famoso processo de “uma caixa
dentro de outra caixa”.
Mais do que “misturar” ritmos, que teoricamente tem
públicos opostos, gostaria de quebrar uma definição aqui, a chamada “Black culture”,
ou seja lá “mais o que culture”. Não quero desconsiderar de onde vieram as
manifestações artísticas, quero apenas mostrar que as coisas transcendem. Ainda
há a ideia de que rap, hip-hop, funky, soul e jazz sejam apenas “Black culture”. Sendo
assim, Rock, Clássica seriam “White Culture”? Há uma sutil forma dessas
barreiras serem quebradas, no filme “Intocáveis”, quando os protagonistas
discutem sobre estilos musicais, sobre o que é música, mostrando que é tanto
possível um negro, ex-presidiário, saber apreciar Vivald, como um branco,
milionário, saber apreciar Earth, Wind & Fire!
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Até o próximo.
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