<VEJA TAMBÉM O MEGA POST SOBRE OS ÁLBUNS DA BANDA!>
http://ozymandiasrealista.blogspot.com.br/2016/12/mega-post-pink-floyd-parte-01-03.html
Pink Floyd, é antes de tudo, uma raridade. Não são tantas menções, em comparativos com
outras bandas como Led Zepellin ou Iron Mainden que encontramos por ai. Há quem
ame, há quem despreze, mas dificilmente é o tipo de material que lhe será
esquecível. Por mim, posso dizer que é a melhor banda de rock de todos os
tempos, e uma das poucas coisas que escutei a discografia completa, ou perto
disso. A seguir, cinco filmes com músicas de Pink Floyd, infelizmente, nem
sempre tocado por eles.
A Lula e a Baleia – (Hey You)
Excelente
filme, pouco conhecido, com, entre outros no elenco, Jesse Eisenberg e Anne
Panquin. Foi há vários anos atrás, no tempo que eu assistia filmes de madrugada
na Globo. E eram em sua maioria ótimos. Na trama, um professor de meia-idade,
enfrenta um divórcio. Ele e sua mulher tem dois filhos, uma criança, e um
adolescente, vivido por Einserberg. Entra na história uma jovem aluna (Panquin)
que acaba “seduzindo” o professor. E essa é apenas uma das engrenagens do
enredo. É tocado “Hey You” pelo jovem, que assumi a falsa autoria para ganhar
um concurso de música com ela...
Dr. Estranho - ( Interinstellar Overdrive)
Um
choque. Foi isso que senti no cinema. E já tinha visto várias pessoas
escrevendo sobre o filme do Dr. Estranho, até mesmo sobre como vários planos
sequencias eram transcrições de ilustrações do Steve Ditko, mas nenhuma menção
a isso. E de fato, é faixa 7 do primeiro
álbum de Pink Floyd, de 1967! Nunca, nem na minha mais otimista visão do mundo,
eu imaginaria algo como Pink Floyd, tocando em um filme “pop”. Achei uma ótima
escolha, e bem autoral para o filme, o qual pretendo falar dele em breve.
Os Infiltrados - (Comfortably Number)
Além
desse ser um dos melhores filmes de Scorsese, é um dos com uma das melhores
trilhas sonoras, infelizmente, devo confessar, muitas delas são jogadas em cena
tão rápidas, que não para serem entendidas. Comfort Number toca em uma cena em
que o personagem de Di Caprio, vai visitar sua psiquiatra vivida por Vera
Farmiga. Vale dizer, que há um outro ótimo som que toca nesse mesmo filme, que
foi imortalizada em Breaking Bad, a “Baby Blue”.
The Wall - (obviamente)
O
marco. O antes e depois da banda, não só relativo a álbuns, como a qualquer
adaptação visual de suas composições. Já conheci muitas pessoas que detestaram,
mas para mim, foi uma das mais ricas viagens sonoras / cinematográficas que fiz
na vida. E definitivamente, é um material que só fica melhor, a cada vez que
revejo com o passar dos anos. Mais sobre ele aqui em breve. Em Mega Posts, é
claro.
MORE - (Um mito?)
Finalmente
encontrei esse filme! E não agüentei assistir ele ao final, assisti exatos 61
minutos de projeção, e não agüentei mais. A trilha, é o álbum completo “More”,
um dos melhores do universo Floydiano, embora nem ela consiga salvar esse
arremedo de hippies, péssima edição de cenas, e história vaga que não serve nem
como “diversão trash”. Ainda não
acredita? Vou lhe descrever brevemente o que assisti em 1 hora: Um cara
qualquer, acaba sua faculdade de matemática e pede carona para “conhecer o
mundo”. Conhece um cara em um bar, bebe com ele até cair, e “viram amigos”. O
cara o chama para fazer um “esquema para ganhar grana” e ele aceita. Isso consistem
em irem a uma “festa” e ele distrair uma loira enquanto o amigo saqueia geral.
O amigo dele chama, e ele pergunta a loira onde poderia vê-la. Ela diz um hotel
e tal. No plano seguinte, ele reclama com o amigo do roubo, e pega a sua parte.
Volta a falar com a loira, agora no apê dela. Devolve a ela o que roubou, e ela
o chama para fumar maconha. Eles fazem sexo, e ela diz que vai viajar e chama
ele. Ele diz que não pode ir agora, mas que iria depois, e ela diz “quando
chegar lá, pergunte pelo Dr. Wolf”. A cena seguinte, é ele indo lá de navio, e
conhecendo o referido Wolf, que aparentemente é um senhor de idade rico que
parece controlar tudo e ter um caso com a jovem loira. Ele conversa com ela, e
a convence a fugir (apesar dela negar não haver nada entre ela e Wolf). Viram
uma espécie de “Adão e Eva” com direito há várias cenas nus o tempo todo.
Depois, ele vê que ela tem um caso com uma amiga, pega de longe as duas na
cama, e a loira, o convence a fazer amor com a amiga (????!!!). Ai desisti. Gosto
bastante dos anos 60, mas um filme tão mal feito desse, completamente esquivo,
é demais até pra mim. Clique aqui para acessar por sua conta e risco.
4 Comentários
Vc se esqueceu de outros dois filmes com as trilhas sonoras integralmente compostas e interpretadas por Pink Floyd, por coincidência do mesmo diretor de "More, que pelo visto era muito fã do grupo:
ResponderExcluirZabriskie Point e La Vallé.
Desculpe, confundi as informações: Zabriskie Point é um filme de Michelangelo Antonioni.
ResponderExcluirLa Vallé é do Barbet Schroeder, o mesmo do More.
Pra mim, a melhor trilha sonora do Pink Floyd é a do filme La Vallé, cujo disco - Obscured by Clouds, apesar de pouco conhecido e divulgado, é um dos melhores de sua carreira, especialmente porque há músicas belíssimas e geniais, já que ele foi todo composto e gravado quase que simultaneamente ao Dark Side of the Moon!
ExcluirLógico que The Wall é hors concours, mesmo porque o Pink Floyd não fez objetivamente sua trilha sonora, o filme é que foi feito sobre a obra prima da banda!
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