Alvo Humano é uma minissérie em quatro partes lançada pela
DC/Vertigo em 1999, com roteiros de Peter Milligan e desenhos de Edvin Biukovic.
Leia o review do Planeta Marvel/DC dessa série, só aqui com exclusividade no
Ozymandias Realista.
Sinopse:
O chamado Alvo Humano é Christopher
Chance, um mestre dos disfarces que, por um preço, assume a identidade de
pessoas ameaçadas de morte. Assim, investiga a motivação por trás dos possíveis
crimes e os impede de acontecer. Quando é chamado para personificar um velho
ator que está para morrer nas mãos de um chantagista, Chance vê-se envolvido
nos excessos de Hollywood, face a face com os mais diversos interesses, tais
como o do pai que quer de volta o filho sequestrado; sua misteriosa e jovem
esposa; um roteirista com a "necessidade" de alcançar a fama; e uma
stripper viciada em drogas e abusada por seu amante. Nesse mundo de brilho e
falsidade, a esperança de salvação para Chance está exatamente na pele de outra
pessoa. Será ele capaz de retomar sua verdadeira identidade, depois de ir fundo
nessa personagem?
Review:
Uma
viagem ao fundo do psicológico de seus principais personagens. Christopher
Chance, o Alvo Humano, tem um assistente, Tom McFadden, que o ajudou em um
antigo caso em que o próprio Alvo Humano quase foi morto. Desde então, Tom
passa por uma séria crise de identidade que culminou com ele abandonando sua
própria esposa e filho e assumindo a vida de um reverendo que havia sido salvo
antes, mas se suicidou, também deixando uma esposa viúva e um filho órfão. Em
meio a tudo isso, Christopher Chance, quase aposentado, ainda tem de lidar com uma assassina de
aluguel que também leva uma vida dupla com marido e uma filha.
Um
thriller psicológico onde o escritor trata de uma questão muito interessante:
até que ponto assumir tantas identidades ao longo dos anos, poderia afetar a
própria sanidade do Alvo Humano, bem como das pessoas ao seu redor e até mesmo
seus clientes. Há um momento na história entre um diálogo de Chance se passando
pelo reverendo morto e a esposa viúva dele, além de outro momento em que Chance
se passa pelo seu assistente Tom e se relaciona com a esposa dele, e que chegam a
ser doentios. O âmago da personalidade de seus principais personagens torna
essa história uma leitura altamente recomendada. Precisei prestar atenção à
leitura para chegar a identificar quem era quem em alguns momentos. Leia e se
arrisque a retornar com sua sanidade intacta! Leitura imperdível.
Por Roger
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