Review: Homem-Aranha – Tormento (Panini)

Publicação da Panini, formato 17 x 26 cm, 132 páginas, lombada quadrada, capa cartão, papel LWC, R$ 18,90. Leia o review do Planeta Marvel/DC desse encadernado, só aqui com exclusividade no Ozymandias Realista. 


Sinopse:

Uma matança sanguinária tomou as ruas de Nova York, arrastando subitamente o Amigão da Vizinhança para um embate contra um de seus inimigos clássicos que se mostra mais brutal do que nunca. No entanto, logo o Aracnídeo se verá enredado em uma trama maligna que só terminará com sua destruição ou, então, com seu absoluto tormento!

Review:

O Lagarto sempre foi um dos inimigos tradicionais do Homem-Aranha, mas nunca havia matado ninguém... até essa história. Sob o domínio de uma misteriosa mulher, o monstro réptil começa uma verdadeira matança, e depois de seis vítimas, descobre o paradeiro do aracnídeo e os dois começam um confronto longo e violento. Envenenado, o Homem-Aranha sucumbe aos ataques do Lagarto e é levado até a antiga casa de Kraven, morto depois de cometer suicídio na saga “A Última Caçada de Kraven”, que inspirou a trama desse arco.

A feiticeira misteriosa é na verdade uma ex-amante de Kraven em busca de vingança pela morte de seu amado, mas durante toda a noite em que é torturado e espancado, o Aranha não consegue descobrir nem o motivo e nem a identidade da bruxa, o que o deixa mais ainda atormentado. Depois da casa de Kraven explodir, Peter precisa usar de toda a sua conhecida força de vontade para sobreviver, e voltar para casa, mesmo com a fuga da feiticeira e sem saber exatamente o que aconteceu.


O encadernado reúne o primeiro arco de histórias escrito e desenhado por Todd McFarlane – Tormento – com as edições #1-5 da revista Spider-Man de 1990, um sucesso de vendas. A história, no geral, é bem simples e deixa alguns assuntos pendentes que devem ser resolvidos no futuro, mas o foco é no sofrimento do Aranha e sua força de vontade de viver e transpor obstáculos praticamente impossíveis. Os desenhos de McFarlane são bem famosos nos anos 90, mas particularmente não gostei das expressões faciais, embora quando os desenhos são focados no Aranha e no Lagarto, são bem apropriados pelo clima de tensão. Vale a pena a leitura, mas nada tão extraordinário assim.


Por Roger 

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