Análise sobre a nova série do Homem-Formiga lançada pela Marvel em 2015, escrito por Nick Spencer e desenhado por Ramon Rosanas.
Edição #1: Scott Lang, o atual Homem-Formiga
está tentando uma vaga como Chefe em Soluções de Segurança para as Indústrias
Stark, e ao mesmo tempo tem que lidar com os problemas familiares, o que inclui
sua ex-esposa Peggy e sua filha Cassie. Há uma participação especial do próprio
Tony Stark e a mudança de cidade para Miami no final da história, apesar do
Homem-Formiga ter conseguido o emprego de uma forma bem inusitada.
Durante uma
entrevista, é contada a origem do herói, e que deve estar bem parecida com a do
filme. Os desenhos seguem uma certa tendência de traços mais limpos e simples
(como David Aja, Paolo Rivera, Phil Noto, etc) no caso dos heróis mais
“urbanos”, e combina bem com esse gênero.
Edição #2: Depois de mudar para Miami para ficar
perto de sua filha Cassie, Scott Lang está novamente desempregado. Ele tenta
conseguir um empréstimo bancário e acaba, depois de alguns acontecimentos
inusitados, conseguindo um investimento para que ele possa abrir sua própria
agência de segurança. Seu primeiro contratado é o vilão Urso, que buscava
vingança contra outro Homem-Formiga, e no final da história, conhecemos seu
primeiro cliente, mas, isso fica para a edição seguinte.
Uma edição
bacana que começa a mostrar alguns elementos que deverão ser usados
futuramente, incluindo o surgimento da Sra. Morgenstein, que me passou a
impressão de ser algo mais do que aparenta.
Edição #3: Scott Lang, com sua recém-criada
empresa Homem-Formiga Soluções em Seguança está atendendo seu primeiro cliente,
quando é atacado e derrotado pelo Treinador.
Ao mesmo
tempo, ele tem que conciliar essa nova vida com suas responsabilidades paternais
com sua filha Cassie, que é raptada no final da história. Ficamos sabendo que o
vilão por trás desses dois acontecimentos é Augustine Cross, filho de Darren
Cross, arqui-inimigo de Lang e que pretende trazer seu pai de volta à vida,
coagindo a Dra. Erica Sondheim.
A trama
principal parece ser essa, pelo menos nesse primeiro arco, e Scott Lang
continua sofrendo com uma síndrome de inferioridade, o que dá o tom divertido
nessa série.
Edição #4: Augustine Cross revela à doutora Sodhein seus planos de ressuscitar seu pai Darren, que está numa câmera criogênica. E isso envolve fazer um transplante do coração de Cassie Lang! Assim, fica explicado o rapto de Cassie, pois ela também possui as partículas Pym em seu organismo, como seu pai, e seu coração poderia se adaptar às condições exigidas pelo corpo do falecido Darren Cross.
Enquanto
isso Scott fica sem saber como superar a tecnologia das empresas Cross e
invadir o local. Seu novo companheiro o Urso-Pardo pede ajuda ao vilão Mecanus,
que fazia parte do grupo de apoio que os vilões de segundo escalão se reúnem
todas as semanas. Com a “equipe” formada, eles planejam uma invasão
surpreendente, mas o resgate não será assim tão fácil.
Edição com
muita ação e humor, e um grande suspense para a conclusão. E a capa remetendo
ao grande sucesso televisivo dos anos 80 - Miami Vice ficou sensacional!
Edição #5: A cirurgia dá certo e Darren Cross é reavivado. Daí
ele e Scott se enfrentam num combate brutal, quase levando o Homem-Formiga ao
seu final. Numa reviravolta, o coração de Cassie implantado em Darren começa a
dar sinais de efeito colateral e o vilão começa a encolher e sua derrota é
iminente, porém, seu filho Augustine o salva e os dois fogem.
A doutora
Sindheim consegue fazer o transplante de outro coração para Cassie, mas começa
a apresentar sinais de rejeição. Então, seu pai Scott Lang encolhe à nível subatômico,
entra dentro do sistema imunológico da filha e começa outra luta – pela
sobrevivência de sua filha. Apesar de quase impossível, Scott sai bem sucedido,
mas sente um profundo senso de culpa e fracasso por todas as inúmeras vezes que
a vida de seu filha correu pergio de vida por culpa das atividades do pai.
Com o
retorno do pai, Augustine se revelou um filho inseguro e mimado, coisa que até
então não estava evidente.
Ao final da
história, Scott chega à conclusão de que a melhor maneira de mostrar que ama a
filha é ficar longe dela. Ele até diz: “Às vezes, quando amamos alguém, a
melhor coisa a fazer por ela é deixá-la em paz”.
Apesar de
vários momentos divertidos, o final desse primeiro arco foi profundo e
sensível, mostrando os sacrifícios que um pai deve estar preparado para fazer
pelos filhos, e mostra também uma evolução do herói que deve começar a
transparecer nas histórias seguintes. Excelente arco! Vale a leitura!
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