X-Men v4 #4 com roteiro de Brian Wood e arte de
David Lopez, apresenta um interlúdio para a saga Batalha do Átomo, contendo
duas tramas nesta edição, focada em Jubileu
e Wolverine e Rachel Grey e Tempestade.
A primeira trama se concentra em Jubileu, seu filho Shogo e
Wolverine, que passam um dia juntos no Sul da Califórnia, e relembram de seus
velhos tempos desde quando se conheceram. Jubilation se desanima por não poder
aproveitar totalmente o Sol desde quando se tornou uma vampira, apenas podendo
suportá-lo por causa de seu colar de bloqueador de luz.
E assim eles seguem ao shopping em que Jubileu conheceu
Tempestade, Psylocke, Vampira e Cristal e as seguiu até a Austrália e lá se tornando uma x-man.
Logan a assegura que ela deve adotar oficialmente Shogo, e não deve se prender
a rótulos, pois ela é independente e será capaz de cuidar do garoto. Já no carro, eles passam em frente à antiga
casa de Jubileu, Logan tem a ideia de comprar a casa para a ex-mutante, no
futuro ter uma moradia com o seu filho.
Enquanto isso, o restante da equipe está com o pássaro negro
no Norte da California ajudando um avião caindo com uma asa quebrada,
Tempestade acalma um pouco os passageiros, enquanto Psylocke, Kitty e Vampira pensam em algum plano,
Ororo vai tirar satisfação com o por quê das ironias de Rachel, e elas têm uma
breve discussão. Kitty, Betsy e Vampira vão pra cima do pássaro negro, Vampira
pega a telecinese de Betsy e as duas fazem ganchos, arcos e cordas psíquicas para
manter o outro avião estável. Kitty mantém Psylocke em pé, assim, Vampira pode
continuar a fazer o trabalho. Na cabine do pássaro negro, Rachel e Ororo ainda
discutem o que era o mais correto a se fazer no momento da batalha contra
Arquea. Após o toque da Vampira, e a
quantidade vasta de energia telecinetica, Betsy começa a ficar muito fraca para
aguentar tanta força bruta, Rachel a ajuda com a telecinesia. Após manter o
outro avião a salvo, a telecinese que Vampira pegou de Psylocke acaba e ela cai
do avião, até a hora que Ororo a resgata a tempo.
Vendo assim, essa edição foi desnecessária,
a relação de Jubileu e Wolverine depois de tanto tempo é interessante, e bacana
por ele se importar tanto com ela como se fosse sua filha.
A maneira que Wood e Lopez trabalharam os poderes de Betsy
foi importante para o desenvolvimento de seus poderes, se tornando ainda mais
interessante e vasto.
O principal dessa edição e com certeza a parte mais chata
foi às discussões e ironias trocadas por Rachel e Ororo, uma querendo cutucar à
outra de quem estava mais certa, se a decisão tática de Tempestade foi tosca,
até aí, Rachel estava certa, mas ter uma edição com o foco neste assunto foi
chato demais.
Com a saída de Coipel na arte, foi à vez de David Lopez
assumir as edições de 4-6 de X-Men, apesar de não estar nem perto do potencial
de Coipel, Lopez desenha muito e conseguiu fazer traços agradáveis nestas
edições.
As edições 5-6 fazem parte da saga Batalha do Átomo, e “Muertas” é o que vem a seguir.
NOTA: 7,00
Bruno Lincoln
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