Capítulo 01 – A
História do Menino que Veio do Espaço
Cidade de Metrópoles, Projeto Cadmus, Laboratórios de
pesquisa.
Lex Luthor está sentado a uma mesa usando um jaleco branco e
óculos escuros de segurança enquanto passa uma pequena placa metálica pouco
menor do que uma maçã através de um aparelho semelhante a um microscópio
eletrônico, embora visivelmente muito mais sofisticado. O resultado, todavia é
singular. As células da pequena placa metálica não aparecem ampliadas no lado
oposto da lente. Ao invés disso o aparelho projeta no ar uma replica
aparentemente feita de luz sólida e cerca de vinte vezes maior do que a placa
original. A imagem se divide em seis outras imagens individuais diferentes, cada
uma ressaltando diferentes aspectos da estrutura molecular do objeto.
Nisso a porta do laboratório se abre e entra uma mulher.
Negra, obesa, de baixa estatura e cabelos curtos, Amanda Waller caminha com o
peito estufado, o queixo levantado e os olhos estreitados, analisando. Tudo em
sua postura trai uma autoconfiança que a maioria das pessoas atravessará a vida
inteira sem jamais alcançar. Sua passagem atrai olhares de curiosidade e
interesse, que denunciam a importância da figura e da grande autoridade que
carrega e atrai também numerosos cumprimentos respeitosos os quais são
prontamente ignorados. Seu único ponto de interesse reside na última mesa do
laboratório onde uma pequena placa metálica é molecularmente mapeada por um
homem de jaleco branco e óculos escuros, branco caucasiano de olhos azuis, forte
e de altura mediana. Sua única característica física chamativa reside na cabeça
lustrosa sem um único fio de cabelo. Ele obviamente é jovem demais para já ser
careca.
Absorto em sua tarefa ele não nota a aproximação de Amanda
até que ela remova a placa do aparelho, encerrando o show de luzes.
Luthor:
- Amanda
Waller!
Amanda
Waller:
- Lex Luthor.
Luthor retira os óculos e se põe de pé.
- Parece que alguém não foi inteiramente honesta quando
disse que era uma pessoa desesperadamente ocupada e que não teria tempo para
visitas de inspeção de rotina.
Amanda Waller:
- Conforme é do seu conhecimento eu sou a diretora da
agencia secreta responsável pela segurança nacional. Sim, eu sou uma pessoa
desesperadamente ocupada. A pressão e a cobrança sobre mim fazem o trabalho do
presidente da republica parecer um fiscal de arquivo morto, comparativamente
falando. Diariamente eu me vejo diante de decisões que poriam perplexo o
próprio Salomão. Não esperava mesmo ter de arranjar tempo para fazer visitas de
inspeção de rotina. Todavia não imaginava ser deixada totalmente alheia e à
parte a todos os acontecimentos do trabalho. Estou me sentindo mais por fora do
que porteiro de Motel, e não gosto disso. Pessoas importantes vêm até mim
querendo obter informações e eu sou obrigada a admitir que o meu pessoal está
mais perdido do que cego em competição de tiro ao alvo, e eu também não gosto
disso. E é tudo sua culpa.
Luthor (com um sorriso cínico)
- Você sabe que eu faço tudo para atrair a sua atenção.
Amanda Waller:
- Algo contra atender ao telefone? Possui alguma alergia a
parelhos celulares que olvidou de mencionar no nosso primeiro encontro? Porque
essa seria a única desculpa para tirar o meu de reta quando me cobram resultados
e eu sou encostada na parede e tenho que ouvir reprimendas de todo mundo, e por
esse “todo mundo” eu me refiro a pessoas importantes demais para o seu nome
poder sequer ser mencionado em voz alta sem comprometer a segurança nacional.
Luthor:
- Deixo a política para você, minha parte é a ciência. Você
é a burocrata, eu o artista – toma a placa metálica da mão dela – Foi acordado
que eu teria autonomia e liberdade de ação.
Amanda Waller:
- Você tem. Tem em mente que alguém está pagando a conta, não
é? Se os benefícios fiscais oferecidos pelo governo à Lexcorp até o presente
momento ainda não parecem o suficiente para...
Luthor:
- Ah, francamente senhora Waller, eu tomo isso como um
insulto. Te asseguro que o patrimônio pessoal que eu declarei ao Fisco ano
passado é maior do que a sua família conseguiria juntar em treze gerações de
trabalho. Algo tão mesquinho quanto o dinheiro não é a minha motivação para
estar aqui. Você tem diante de si um homem que está no topo da pirâmide. Por
que estamos trabalhando juntos? Porque dentre as inúmeras opções de trabalho
que eu possuía, a senhora foi a única a apresentar um desafio à minha
inteligência, algo capaz de intrigar até mesmo o meu brilhante intelecto.
Caminham até a outra ponta do salão. Sobre uma plataforma
baixa e protegido por uma cúpula de vidro um singular objeto que arrancaria da
boca de qualquer pessoa as palavras “nave espacial”. Pequena demais para ser
capaz de acomodar um ocupante adulto, feita de um material semelhante à prata,
embora de aspecto fosco. Sua base é oval e inteiramente fechada, sem juntas,
dobradiças ou qualquer sinal de ponto de entrada. E em volta dois triângulos
isósceles metálicos maiores e dois menores, dispostos os dois primeiros a
fazerem às vezes de asas e os dois últimos de cauda.
Luthor:
- A senhora foi a única a colocar na minha frente algo
assim.
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Smallville, um vasto campo verde gramado que circunda um
lago azul pelo lado direito e por sua vez é circundado por frondosas árvores
pelo lado esquerdo.
Dentre as árvores sai correndo uma adolescente. Seu nome é
Lana Lang, tem 16 anos, branca, ruiva de olhos verdes e muito bonita. Usando um
uniforme escolar e carregando os livros debaixo do braço, ela para na entrada
da clareira, olha para os lados e grita.
- Clark?! Clark!
Salta de cima da árvore e cai de pé parado na frente dela um
menino da mesma idade. Clark Kent é branco, bonito, de cabelos negros lisos e
olhos azuis profundos, um sorriso franco que passa sinceridade. Verdade.
Pureza.
Lana:
- Clark!
Clark:
- Lana. Estamos sozinhos aqui?
Lana:
- Sim, estamos sozinhos aqui.
Clark olha para os dois lados
- Só os dois? Tem certeza mesmo?
Lana:
- Absoluta. Mais ninguém aqui. Só os dois.
Clark:
- Excelente.
Lana faz sua cara de desconfiada
- Por quê? Por que “excelente”? Senhor Clark Kent, exijo
saber o que o senhor está pensando. Quais são suas intenções?
Clark dá um risinho sacana
- As piores possíveis.
Lana começa a bater nele com seu livro mais pesado
- Ah, seu filho da mãe, seu sem-vergonha!
Clark se encolhe, tentando evitar as pancadas.
- Lana, pare! Era brincadeira! Lana! Não!
Lana continua a golpear cada centímetro do corpo dele que
consegue alcançar, até derruba-lo no chão.
- Eu vou te ensinar uma coisa! Seu moleque safado! Nunca
mais vai nem pensar em...
Clark, já no chão, protege o rosto com as mãos.
- Paz! Trégua! Água!
Seus débeis pedidos de clemência encontram novas pancadas
como resposta. Por fim Clark lha passa uma rasteira e derruba a menina no chão,
colocando o seu corpo sobre o dela para imobiliza-la, prendendo as pernas dela
com as suas e com os braços fazendo igual.
Clark:
- Paz. Trégua. Meu Deus, que menina mais brava! Eu só estava
brincando com você. Tudo bem? Foi só brincadeira! Mais calma? Se eu te soltar
você promete parar de me assassinar?
Lana o fita em silencio. Seu rosto centímetros do dele, sua
respiração tão perto e esses olhos azuis profundos que parecem puxa-la para
dentro deles feito um magneto. Seu peito está colado tanto que ela sente as
duas pulsações, como se tivesse dois corações e então volta tudo de novo: Ela
sente a garganta seca, borboletas no estomago e o sangue fervendo nas faces.
Sempre é assim quando Clark Kent está perto.
Clark:
- Ei, tudo bem com você?
Lana:
- Me solta, Clark. Me solta.
Clark a solta e num salto se põe sentado ao lado dela
- Você ficou vermelha, Lana. Por que você ficou vermelha?
Lana se senta de costas para ele, usando o cabelo para
encobrir o rosto enquanto tira a grama e as folhas da roupa com a mão.
Clark (se inclinando para ela, interessado).
- Eu só estava brincando. Você ficou chateada? Sinto muito,
eu não queria...
Lana:
- Não! Quem está chateado aqui? Deixa de ser bobo, Clark. –
se vira de frente para ele, exibindo o seu melhor sorriso improvisado – Você me
chamou aqui, a propósito, para... ?
Clark se põe de pé e estende a mão para que ela também se
levante
- Lana Lang, precisamos conversar. Não, não me faça essa
cara! Eu sei que em toda a história do mundo nunca vem nada de bom depois que
alguém começa um dialogo com “precisamos conversar”. Mas dessa vez é diferente.
O que eu vou falar não é coisa ruim. Você sabe que você é a minha melhor amiga
no mundo inteiro, não é?
Lana cora ligeiramente
- Não sei. Eu sou?
Clark Segura as duas mãos dela com as suas
- Sim, você é. Então vou te fazer uma pergunta. Na verdade é
mais um pedido.
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Projeto Cadmus.
Amanda Waller e Lex Luthor se aproximam da nave.
Luthor:
- Faz dezesseis anos que essa nave caiu em Smallville e o
seu pessoal a encontrou. Mais de uma década e meia de estudo. Veio perguntar
pelos resultados, Sra. Waller? Se tivesse vindo ontem teria perdido a viagem. Hoje,
todavia... – encosta um bastão mecânico que emite faíscas elétricas azuis na
base da nave e com a descarga surgem na superfície lisa símbolos semelhantes a
hieróglifos.
Amanda Waller:
- Que o metal da nave é feito de substancias que não
pertencem à nossa tabela Periódica e dotadas de propriedades peculiares eu já
tenho ciência, Sr. Luthor. Meu pessoal já me informou.
Luthor:
- E o “seu pessoal” também já traduziu?
Amanda Waller:
- O quê? Você... Conseguiu traduzir isso?!
Luthor:
- Duas exaustivas semanas. Li cerca de setenta e oito livros
de Paleoantropologia à Matemática Filotica. Chego a estar com uma ligeira dor
de cabeça. Mas sim. Traduzi esses signos.
Amanda Waller:
- Luthor... Se o que afirma for mesmo verdade...
Luthor volta a bater o bastão elétrico na cúpula da nave e
os estranhos símbolos se desenham no metal mais uma vez.
- “Essa nave leva o meu filho, Kal-El, do agora extinto Planeta
Krypton. Trate-o como trataria a sua própria criança e verá o tesouro que ele
se tornará para o seu mundo.”
Amanda Waller:
- Quero todos os resultados e dados do processo numa pasta
na minha mesa amanhã às oito da manhã, para que tudo seja reavaliado pelo meu
pessoal.
Luthor:
- Claro que quer, não precisa confiar em mim. Não vai ter
que esperar até amanhã. – tira uma pasta do bolso interno do jaleco e entrega a
ela – Tive um palpite de que você talvez aparecesse hoje. Pode entregar a quem
você quiser que analise. Ou pode lê-lo você mesma. Estou me divorciando do
preciosismo verbal e do linguajar excessivamente técnico. Coloquei tudo em
termos bem leigos. Em outras palavras eu mastiguei (sem querer ofender a sua
inteligência...). Mas leia depois. Você sabe que eu estou falando a verdade.
Vamos desse ponto em diante.
Amanda Waller:
- Sempre suspeitamos que essa espaçonave trouxe alguém de
algum lugar. E agora você confirmou.
Luthor:
- Fiz mais do que isso. Encontrei o alienígena.
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Smallville, campo à margem do lago.
Clark:
- Claro que você é minha amiga, Lana. Agora fazem dezesseis
anos que a minha nave caiu em cima da casa dos seus vizinhos, Sr. e Sra. Kent,
matando os pobres coitados. Seus pais me tiraram do lugar antes que as autoridades
chegassem, garantindo que aquele dia a policia voltasse levando somente a nave
e não eu. Seus pais me deixaram no orfanato de Smallville, para que eu tivesse
a chance de passar por uma criança normal, com esse nome, Clark Kent. Clark
porque a sua mãe adorava aquele ator do filme “E o vento levou...” e Kent pelo
Sr. e Sra. Kent, coitados, que morreram explodidos pela queda da minha nave.
Nesses dezesseis anos você tem sido a única a dividir esse segredo comigo. Você
não é minha amiga? Claro que é. Por isso agora eu quero dividir um outro
segredo com você, um tão grande quanto esse primeiro. Tenho passado por
mudanças. (Eu sei, na nossa idade todos nós temos... mas o buraco é mais
embaixo). A despeito da minha origem alienígena, eu nunca fui diferente dos outros
meninos, certo? Igualzinho a todo mundo, nada de diferente. Até agora. Mas
tenho passado por mudanças. Da forma como eu racionalizei a situação, a coisa
toda provavelmente se deve ao fato de o planeta de onde eu vim ser diferente da
Terra. A gravidade daqui é menor e não consegue me prender do mesmo jeito como
faz com vocês, por isso eu sou capaz de saltar a altura de um edifício ou um
concentrar e acelerar, quebrando a barreira do som. Também acho que seja efeito
da gravidade mais forte de lá fazer com que os corpos dos seus habitantes sejam
de alguma maneira mais sólidos e por essa razão eu estou ficando fisicamente
mais forte e resistente a ferimentos. Os elementos químicos daqui são com
certeza diferente dos de lá, a Física e a Química não funcionam do mesmo jeito,
por isso eu escuto coisas que vocês não conseguem ouvir e também posso enxergar
através de objetos sólidos (se me concentrar bastante). Eu posso fazer coisas,
Lana! Ter esses dons e não usa-los... Eu tenho a chance de fazer a diferença na
vida das pessoas.
Lana:
- E está indo embora. Eu sempre soube que Smallville era
pequena demais para você, Clark, que um dia você iria alçar voos maiores. Está
em você, você nasceu para ser algo. Você tem o brilho do vencedor. Promete que
vamos manter contato? Que vai telefonar toda semana?
Clark:
- Na verdade eu ia te perguntar se você quer ir embora
comigo agora ou prefere que eu volte depois para te buscar.
Lana:
- Está falando sério?
Clark:
- Muito sério.
Lana salta para ele e o abraça
- Vou com você! Claro que eu quero ir!
Clark:
- Excelente. Um empresário filantropo, o Sr. Oliver Queen,
doou um almoço especial para o orfanato de Smallville hoje, convite estendido a
toda a comunidade. Vamos comer uma coxa de peru antes de pegar a estrada, tudo
bem?
Lana:
- Estamos bem longe do orfanato, nunca vamos chegar a tempo.
Clark a ergue no colo
- Quer apostar?
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Metrópoles, Cadmus.
Amanda Waller:
- E juntando todas essas pistas você concluiu que é uma das
crianças do orfanato de Smallville. Sim, baseado nessas evidencias parece mesmo
conclusivo. Mas não resolve tudo. Existem duas mil crianças naquele orfanato.
Vai ser literalmente como procurar uma agulha num palheiro.
Luthor:
- Por isso simplifiquei tudo. Queimei o palheiro.
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Smallville, orfanato.
Com Lana no colo, Clark avança correndo pelos campos a
supervelocidade em direção ao enorme e antigo prédio que serve de sede para o
orfanato Gogh/Millar.
Lana aponta para trás
- Clark! Olhe!
Um projétil metálico, um míssil, cortando o céu a uma
velocidade impossível, na direção do prédio do orfanato.
Clark põe Lana no chão, na entrada do prédio, e salta sobre
o míssil com o punho cerrado e o braço estendido. Impacto. E então o ruído, mas
quando some, Clark está de pé sem nenhum arranhão e o projétil já não existe.
Lana grita pela segunda vez
- Clark!
Clark se volte para ela e vê.
Mais cinco mísseis, um vindo de cada direção diferente,
todos em supervelocidade. O menino se joga na direção do orfanato a toda
velocidade que pode, com a mão estendida, mas o míssil mais próximo passa a
três centímetros do alcance dos seus dedos e atinge o alvo. Os outros quatro
fazem o mesmo. Da onda de choque surge uma bola de fogo que se propaga e engole
todo o terreno.
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Metrópoles, Projeto Cadmus.
Luthor:
- E quando acabar a única coisa a ter sobrevivido vai ser o
nosso alienígena.
Amanda Waller:
- Você ficou louco?! Tinha duas mil crianças naquele...
Luthor:
- Dois mil meninos sem mãe ou família, dos quais ninguém vai
sentir falta. Agora o grande estado do Kansas vai poder realocar as verbas que
sustentavam aquele lugar para um fim de mais proveito para a sociedade (uma
pesquisa científica, espero). Não me faça essa cara, Sra. Waller! Foi acordado
que eu teria autonomia e liberdade de ação. Toda a pesquisa exige sacrifícios.
Os resultados são tudo o que importa. Você é o governo, essa operação é secreta
e oficialmente nós dois sequer nos conhecemos. Faça a gentileza de varrer tudo
para debaixo do tapete. Agora vamos aos resultados.
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Smallville, local onde sessenta segundos atrás existia um
orfanato.
Cinzas e carvão no lugar onde estava o prédio e Clark de
joelhos, chorando, diante do corpo carbonizado daquilo que um dia foi Lana
Lang.
Ao olhar para trás se vê cercado por meia dúzia de soldados
fortemente armados trajando armaduras tecnológicas de última geração.
Soldado;
- Muito bem, garoto. Mãos na cabeça, sem gracinhas.
Clark:
- Foram vocês que fizeram isso? – se levanta e se acende em
seus olhos luzes vermelhas feito brasa – Seus filhos de uma puta!
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Metrópoles, Projeto Cadmus.
Luthor e Amanda Waller se encaram em silencio, ambos com os
braços cruzados.
Entra um soldado correndo
- Senhor Luthor, senhor Luthor! Recebemos um informe das
nossas tropas!
Luthor:
- E então?
Soldado:
- O alienígena, senhor. Nosso pessoal o encontrou e... Ele
matou todos eles. Trucidou até os ossos literalmente virarem pó e depois
queimou os corpos. Depois desapareceu.
Luthor:
- Oh. Uau, eu... Não é inteiramente impossível que eu tenha
errado uma casa decimal em algum lugar dos meus cálculos. Na verdade, “erro” é
uma palavra muito forte. Foi mais um... Equivoco não intencional.
Amanda Waller toma das mãos dele o bastão elétrico e com ele
toca a base da espaçonave, fazendo aparecerem os estranhos símbolos.
- “Trate-o como trataria a sua própria criança e verá o
tesouro que ele se tornará para o seu mundo.” Se o tratarmos bem, ele se
tornará uma benção. E se o tratarmos mal, Lex? O que ele se tornará?
Fim do Cap. 01
A Seguir: A Lenda
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Lex Luthor
Amanda Waller
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Clark Kent
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