R7 OU CAPITÃO 7, O MAIOR SUPER-HERÓI BRASILEIRO DE TODOS OS TEMPOS!


O “Pai” dos super-heróis brasileiros!
O R7 ou Capitão 7 surgiu no início dos anos 50 e pode ser considerado o primeiro super-herói brasileiro dos quadrinhos. Os outros só dariam as caras quase uma década depois quando pequenos editores brasileiros em parceria com desenhistas locais – aproveitando a onda de sucesso dos heróis da Marvel da Ebal - resolveram também criar seus clones. Mas o Capitão 7 nasceu bem antes dessa onda. Ele é oriundo da TV e só viria fazer parte da galeria dos super-personagens dos quadrinhos bem depois. Ele nasceu na TV Record de São Paulo e foi exibido ao vivo pela primeira vez em 1954 . Foi criado pelo ator e boxeador Ayres Campos, que também o interpretava. O Capitão tinha como assistente a então garota-propaganda da Record, Idalia de Oliveira. Contava com sua nave, onde observava as atitudes dos demais humanos na Terra. Quando encontrava alguém em apuros, descia da nave, vestia seu capacete e sua inconfundível roupa, com um "sete" atravessado por um relâmpago no peitoral. O número sete era por causa do canal. Assim, todos associavam o Capitão Sete, como o "herói da Record", "herói do 7".
O brazucão fez tanto sucesso na TV que acabou ganhando um gibi próprio que teve início em 1959 pela editora Continental/Outubro. Os quadrinhos eram desenhados por Jayme Cortez, Júlio Shimamoto, Getúlio Delphin, Juarez Odilon, entre outros artistas. Os roteiros das histórias eram desenvolvidos por Helena Fonseca, Hélio Porto e Gedeone Malagola.
E o sucesso do Capitão Sete não parou por aí. Ele teve vários produtos licenciados nos anos 50 e 60 como lancheiras, bonequinhos, etc.
Os poderes do Capitão 7 - Capaz de voar e se mover com grande velocidade. Também possui super-força e é praticamente invulnerável, além de ser capaz de resistir a ambientes inóspitos (como, por exemplo, viajar através do vácuo). Seus poderes, no entanto, funcionam completamente apenas enquanto estiver utilizando seu uniforme especial, que Carlos mantém guardado em uma caixa de fósforos enquanto se mantém em sua identidade civil. Sempre que necessário, o Capitão ainda pode viajar até o Sétimo Planeta e recorrer à ajuda de seus patronos, donos de uma ciência e tecnologia muitíssimo mais avançadas do que as da Terra, no entanto, funcionavam completamente apenas enquanto estava usando seu uniforme especial, que Carlos (alter-ego do Capitão) mantinha guardado em uma caixa de fósforos enquanto mantém a sua identidade civil.

Quando criança, Carlos foi levado por alienígenas ao Sétimo Planeta (daí seu codinome), onde cresceu aprimorando corpo e mente. Já adulto, retornou à Terra. Em sua identidade civil, Carlos é um brilhante químico. Quando a situação exige a presença de um herói, ele se transforma no Capitão 7.

Parentes/amigos conhecidos:
Silvana – Carlos e Silvana tiveram um longo namoro, e por fim se casaram. No início a vida dupla do herói era um segredo, mas com o tempo Carlos revelou sua identidade a Silvana e até mesmo a levou até o Sétimo Planeta, onde a moça adquiriu poderes semelhantes ao do Capitão. Desde então, os dois passaram a atuar em conjunto.

Dr. Moreira - pai de Silvana, Dr. Moreira é um proeminente agente da Interpol e uma importante fonte de informação e apoio ao casal de heróis.

Arqui-inimigo(s):
O Caveira - quando o bandido Cid, capturado pelo Capitão 7, tenta escapar da prisão, acaba por destruir seu rosto nas cercas elétricas. Jurando vingança contra o herói que o aprisionou, Cid passa a utilizar uma máscara e assume a identidade do Caveira – que com o tempo viria a se tornar um dos principais antagonistas do Capitão. O Caveira foi criado por Juarez Odilon, e faz sua primeira aparição na edição número 19 da revista do Capitão 7.
O gibi do Capitão 7 teve início em 1959 pela editora Continental/Outubro. Sendo desenhado por Jayme Cortez, Júlio Shimamoto, Getúlio Delphin, Juarez Odilon, entre outros artistas. Com roteiros de Helena Fonseca, Hélio Porto e Gedeone Malagola.

Durou cerca de 54 edições, até 1964. A diferença entre a série de TV e a revista em quadrinhos é que, no gibi, ao contrário da TV que era na época extremamente limitada (não existiam recursos de informática, hoje tão amplamente utilizados), os artistas eram livres para desenhar Capitão 7, por exemplo, voando, levando um veículo que pesa toneladas, enfim, colocando em prática seus super-poderes concedidos pelo alienígena.

Nos anos 80, Ayres Campos criou uma empresa de fantasias de super-heróis para crianças com o nome de Capitão 7, o personagem chegou a ganhar uma revista promocional distribuída como brinde na compra das roupas.

Em 2006, a Marisol S.A. lançou na revista Triplik (revista oficial das marcas Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre saindo de forma mensal pela Editora Profashional), novas hqs com o Capitão 7, tendo como roteirista e ilustrador Danyael Lopes. Capitão 7 foi ilustrado inclusive com ajuda de recursos de computação gráfica, diferente das origens em que o processo fora totalmente "artesanal".

Os direitos autorais do personagem continuam a pertencer aos herdeiros do ator, trasmitidos aos seus filhos por herança após o seu falecimento em 2003.





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